A Idosa Frenética deu o que falar! A continuação da saga desta senhora um tanto quanto arteira apresenta-se nos escritos de hoje. Trata-se da mesma conversa, do mesmo dia e do mesmo lugar do post passado, entretanto digamos que...com uma dose a mais de pimenta. Tirem as crianças da sala, e quem é menor de 18 anos façofavor de nem ler isso aqui, porque é feio, ok?
Compartimentarei as perigosas frases de Dona Benta* (*nome modificado para não comprometer a identidade real da nossa dita cuja) de forma diferente do post passado.
Primeiro Marido (menininhas ingênuas, preparem-se para o escândalo)
"Não rezo um Pai Nosso por ele!"
"Eu até gostava dele, mas não tinha tesão..."
"Casei com 17 anos...era muito novinha, tinha medo...doeu prá burro..."
"Casei com 17 anos...era muito novinha, tinha medo...doeu prá burro..."
"[...] ficava me pedindo pra cortas suas unhas do pé...Deus me livre, que nojo!"
Homens
"Sabe, menina, que não aparece um diabo? A concorrência é forte...ficam indo umas guriazinhas (lê-se por guriazinhas senhoras de 60, 65 anos) nos mesmos bailes que eu, aí não dá! Homem sempre quer as mais novinhas..."
"Há uns dez anos namorei um moreno bem novinho... Parecia um ator da Globo, era um pedaço de mal caminho. Mas tu sabe que na cama eu não senti nada, nadinha?? Beleza não quer dizer nada..."
Sexo
"Eu me considero uma professora do sexo...tenho experiência na coisa, ora"
"Vê se não esquece o que eu vou te falar... sexo oral tem que ser recíproco!"
... Só lembrando também que ela passou a conversa toda com um copo de whisky na mão, e às vezes parava de me dar atenção do nada e começava a dançar serelepe e alegremente umas musiquinhas que tocavam no ambiente. Ela me aconselhou a não casar nunca, e se for pra ter filhos, que seja bem tarde, para eu poder aproveitar bem a vida.
Vamos combinar, essa mulher é um máximo. Totalmente quebradora de paradigmas. É claro que eu me conheço e sei que nunca conseguiria ser como ela, pois eu sonho em me casar e tal (um casamento que alie amor + tesão, é claro). Mas não posso deixar de aplaudir uma pessoa como ela. O que mais vem me irritando ultimamente são certas pessoas conservadorazinhas e hipócritas que perambulam poraí. Condenam a tudo e a todos, apontam o dedo podre e julgam qualquer coisa. Andei lendo o blog desta mulher, que mora nos EUA, e cita casos muito interessantes de escândalos com conservadores americanos nojentos e homofóbicos, que, após uma vida política reprimindo gays e votando a favor de leis que o reprimam cada vez mais, são flagrados com garotos de programa. Falso moralismo é fod* né...
Mudando de assunto, não posso deixar de citar um evento e um filme que assisti nessas últimas duas semanas:
Teatro Negro de Praga
"[...]O que impressiona é a técnica de teatro negro. Em um palco escuro, objetos pintados com tinta fluorescente são manipulados por atores vestidos de preto dos pés à cabeça. Iluminados apenas com luz negra, os objetos parecem flutuar no palco. Criado por Jirí Srnec, essa técnica mistura teatro e magia com elementos de mímica e cartoon." (Folha Online)
Fantástico, genial... música, poesia e magia aliados a uma técnica perfeita. É lindo. Nunca irei esquecer =)
Christiane F., 13 anos, drogada e prostituída
Ok, é considerado um clássico. Mas eu odiei ver. Cenas pesadas, explícitas, que me deixaram cheia de náusea (e olha que eu não sou nada fresca). Até que ponto vale a pena assistirmos a cenas assim, cruas, pesadas? Acho vale a pena se elas incitam algum tipo de reflexão, nos acrescentam algo. Mas não achei que foi o caso de Christiane F. O filme é muito pesado pelas cenas, mas não me trouxe muita reflexão. Tá, eu sei que é o retrato de uma geração, da destruição pelas drogas... Mas o filme deixa a desejar ao abordar muito pouco as impressões da menina, sua carga emocional, conflitos. Mais informações aqui.
Agora vou levantar a bunda dessa cadeira pois tenho muito a fazer.
Ah, notaram que eu mudei o layout?
Beijos!
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