"Já perdoei erros quase imperdoáveis,tentei substituir pessoas insubstituíveis e
esquecer pessoas inesquecíveis." (Augusto Branco)"Olhe, tenho uma alma muito prolixa e uso poucas palavras. Sou irritável e firo facilmente. Também sou muito calmo e perdôo logo. Não esqueço nunca. Mas há poucas coisas de que eu me lembre." (Clarice Lispector)
"Os fracos jugam e condenam, porem os fortes perdoam e compreendem." (Agusto Curry)
Vi o tema perdão num blog que visito e, dadas certas circunstâncias da minha vida atual, achei que viria muito a calhar escrever sobre isso também.
Segundo a Wikipédia, perdão é "um processo mental ou espiritual de cessar o sentimento de ressentimento ou raiva contra outra pessoa, decorrente de uma ofensa percebida, diferença ou erro, ou cessar a exigência de castigo ou restituição."
Uma coisa é fato. Perdoar é difícil. E tão difícil quanto perdoar é nos permitirmos ouvir a pessoa a que punimos, assim como colocar-se em seu lugar. Muitas vezes estigmatizamos o(s) ato(s) o qual reprovamos em alguém de impordoável, rifamos a pessoa e com isso construímos uma parede intransponível entre o nosso eu ofendido e a pessoa a que estigmatizamos, juntamente com seus motivos e explicações.
Não permitindo que a pessoa se explique, que exponha seus motivos, e não nos permitindo a compreender essa pessoa, estamos também não nos permitindo a perdoar e a esquecer.
Porque se essa outra pessoa nos feriu tanto, é porque ela era importante para nós, por algum motivo que não é nem um pouco vão. Ela deve ter lá suas qualidades, e não ser apenas um todo podre e odiável que agora a pintamos.
Não, eu não estou escrevendo isso porque me encontro em uma situação de ofensora que implora pelo perdão. Eu quero aprender a compreender, e quero comprender também. Se é que o desamor é compreensível.
1. Gaby, obrigada pelo selinho, posto aqui no próximo post!
2. Inaugurei meu blog jurídico, dêem uma olhada! --> http://www.desbitolando.wordpress.com/
Até :)
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