Faz tempo que eu não posto aqui. Me encontro num momento “sabático” em que acredito do fundo do meu coração que tenho mais a ouvir do que a acrescentar.
Masss, tendo-se em vista que estamos em vias de iniciar um novo ano – o nem-um-pouco-sonoro doismileonze – , achei que calharia fazer uma mini, simplista e reducionista retrospectiva do MEU 2010, em imagens e alguns trechos curtos, representando aquilo que de mais marcante aconteceu.
Aí vai.
- O Filme:
- Musinha fashion:
Zooey Deschanel.
- Música:
Conheci e amei: banda Phoenix e o maldito da MPB Sérgio Sampaio.
- A alma gêmea.
“As pessoas acham que a alma gêmea é o encaixe perfeito, e é isso que todo mundo quer. Mas a verdadeira alma gêmea é um espelho: a pessoa que mostra tudo que está prendendo você, a pessoa que chama a sua atenção para você mesmo, para que você possa mudar a sua vida. Uma verdadeira alma gêmea é provavelmente a pessoa mais importante que você vai conhecer, porque elas derrubam as suas paredes e te acordam com um tapa. Mas viver com uma alma gêmea para sempre? Não! Dói demais. As almas gêmeas só entram na sua vida para revelar a você uma outra camada de você mesma, e depois vão embora. “
Em 2010 eu conheci. Em 2010 eu perdi. Não soube lidar com tanta sinceridade, com às vezes crueza, às vezes delicadeza. Acima de tudo, não soube lidar com um espelho de alta resolução, me jogando na cara certas coisas e constantemente me acordando para a realidade. Mesmo tendo me levado às alturas, numa leveza sublime, ao fim e ao cabo, ele só me fez trazer mais perto da superfície, mais perto do chão e da vida real, no que eu posso chamar de peso sustentável e até aconselhável. Às vezes as palavras eram facadas, banhos de água fria, mas o auto-conhecimento que adquiri, com a ajuda dele, é inegável. Tenho certeza que ajudei ele também, que clarifiquei sua visão, que abri seus olhos para muitas coisas. Above all, acho que nos amamos, sim, à maneira que nos foi possível. O fim era inevitável, e posso dizer, era previsível, desde o começo. E foi assim: ele foi fenecendo, se esvaindo, feito coisa fluida, etérea. Ele já não era mais tangível - nem eu -, ele cumpriu sua missão ao meu lado e partiu, na hora certa, assim como eu fiz com ele. Sua partida ainda é recente e é ferida aberta, mas era inexorável. Ele tem uma vida e uma energia dentro dele, as quais percebo que ainda não é apto a organizar direito, e por vezes se perde na ansiedade; mas tem um potencial enorme, e desejo que seja muito, muito feliz.
- uma foto vale por mil categorias:
“And in the end, the love you take is equal to the love you make”!.
QUE VENHA 2011!!