26.2.11

Esperanza Spalding

I wait for you
To open up.
But, it's not a bore.
You're just
What I've been
Looking for.
Why do you keep
Your head in the sand?
Whoever
You loved before me
That ran's
Nothing like me...
Nothing like me...
Nothing like me...

 

Descoberta.

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Saudade de quando dançávamos em Paris.

eu quero pessoas de verdade
PESSOAS
é tudo tão vazio e sem humanidade
eunaoprecisavadenadadisso
tocomvontadede
vomitar

23.2.11

Sabina Spielrein

Não reprima sua parte mais bonita.
Não tenha medo.

22.2.11

ela vai ser o que quis inventando um lugar

Ela me conta que era atriz e trabalhou no Hair
Com alguns homens foi feliz com outros foi mulher
Que tem muito ódio no coração, que tem dado muito amor
E espalhado muito prazer e muita dor

...
As garras da felina me marcaram o coração
Mas as besteiras de menina que ela disse não
E eu corri pra o violão num lamento
E a manhã nasceu azul
aiaiaiaiiaiaiaiaiaiaiaiaiaiiaiaiaiaiaiaiai

20.2.11

Katy RULES

You think I'm pretty
Without any make-up on
You think I'm funny
When I tell the punch line wrong
I know you get me
So I let my walls come down
Down...


Before you met me
I was alright
But things were kinda heavy
You brought me to life
Now every February
You'll be my Valentine,
Valentine...


Let's go all the way tonight
No regrets, just love
We can dance until we die
You and I
We'll be young forever


You make me
Feel like
I'm living a Teenage Dream
The way you turn me on
I can't sleep
Let's run away
And don't ever look back
Don't ever look back

etc etc etc

 

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Dale Katy. Musa.

"teenager feellings" ou "notas para dentro" ou "eu não quero a gravação, eu quero o grito"

TomeiumbaldedecaféeagoraeuVOUfalar:

TÔ FUDIDA.
tô MUITO encrencada.
tô perdida.
não sei como agir.
me sinto uma criança assustada.
q não sabe administrar porra nenhuma.
sério, sério, seríssimo, que porra é essa?????? tipo COMO ASSIM? tipo WHAT THE FUCK???????

x

Eu tinha escrito isso esses dias no meu bloco de notas:
"nao existe garantia de nada, data de validade, certificado de garantia. regra geral, as coisas expiram na manhã seguinte, pq a manha seguinte sempre chega."

Sempre chega. Sempre chega. Sempre chega. Sempre chega. Sempre chega. Sempre chega.
E se tu te perde num devaneio onírico? eaí, comofas? vida simbolista

x

Pq eu coloquei uma argola no nariz? agora tá doendo. é lindo mas dói.

x

"É bom, sim, mas ao mesmo tempo é terrível. Pq me vem o medo de estar agindo errado, de estar gerando feições horríveis, que mais tarde não sairão com facilidade. Não, não é fácil ser a gente mesmo da cabeça aos pés, da unha do dedo mindinho até o último fio de cabelo."

x

Prova de francês segunda. Eu queria estudar mas não consigo.
Je te veux toi avec défauts
Et tes problèmes de fabrications

Je te veux toi, Je te veux TOI

x
Nossa começou a chover muito forte agora.


Essa música e esse clip me dão uns espasmos e eu tô viajando muito nessa manhã de domingo chuvosa e traiçoeira.
x


Eu gosto é do inacabado
O imperfeito, o estragado que dançou
O que dançou...
Eu quero mais erosão
Menos granito
Namorar o zero e o não
Escrever tudo o que desprezo
E desprezar tudo o que acredito
Eu não quero a gravação, não
Eu quero o grito
Que a gente vai, a gente vai
E fica a obra
Mas eu persigo o que falta
Não o que sobra

...

x

E agora.

18.2.11

pecados aleatórios

"Transforme seus melhores pecados em literatura pseudoliteratura de blogspot antes que alguém descubra e faça chantagem".
Adaptando a frase do Carpinejar, eis a história deste blog.


Mais uma conceituação do Carpinejar: "Talvez seja a definição exata de intimidade: coragem involuntária.".

Não dou link pro texto inteiro de onde eu tirei isso pq eu concordo parcialmente, bem parcialmente com ele. Mas esta frase é louvável. Coragem. Coragem. Coragem sem querer. Coragem sem pensar, sem racionalizar. Involuntária. Algo que vem não sei de onde.

Não sei bem o que tô escrevendo, acabei de acordar e dormir vez que outra até que é bom.

15.2.11

anônimos

Anônimos, agradeço seus comentários atenciosos e gentis.
Ainda sobre aquele post, e aqueles comentários...
Sei lá ,tentam me enfiar goela abaixo a 'vida como ela é'. Eu resisto, bato pé. Sou renitente. Mas me sinto um ser bizarro flutuando, à parte, no contrafluxo, só esperando o derradeiro instante em que vou me estatelar no chão, no chão de concreto da 'vida como ela é'. Onde estarão todos me apontando os dedos e praguejando "eu avisei". Eu tenho medo de estar no contrafluxo e estar na verdade sozinha, completamente sozinha num infinito branco à margem de tudo e de todos.
Ok, sinto que viajei completamente neste post, mas se eu tiver que parecer normal até neste blog, então ele não me serve mais.
=P

14.2.11

os narcisos desabrocham à noite

- Carol, eis o que uma parte de mim pensa (não posso te dar a certeza do todo, pois o todo se contradiz e é traiçoeiro, não posso confiar no meu todo. ele mente e me trai, e usa constantemente de subterfúgios. mas um pedaço de mim, nesse instante e talvez não mais no próximo, tem isso a te dizer):

A noite é um vicio da vaidade. Fotógrafos, elogios, bajulações, olhares, paqueras. Babação de ovo. É um vício por intensidade e um vício por se sentir lindo e glamouroso numa luz baixa e colorida e psicodélica com trilha sonora e regado a combos duplos e cervejas.

É o vício por um paraíso em que se tem poucos minutos pra se mostrar para alguém e, por isso, nada se mostra (ao passo que tudo se projeta).

Não dá tempo de deixar transparecer suas fraquezas, seus defeitos, sua sobriedade doentia. Não dá tempo de sucederem silêncios constrangedores, e se existirem situações embaraçosas, elas nunca serão um problema, afinal estão todos entorpecidos e a música forte e de batida aloprada prevalece sobre qualquer bobagem dita.

Mas como diz minha irmã, tudo em uma festa é feito para durar pouco. Assim como ela dura algumas horas, o seu pedestal de rei nu também dura algumas horas, bem como suas amizades e suas paixões. Eles ficam lá, em uma vaga e surreal lembrança.

E quando as luzes se acendem? Você tem que lidar com seu eu sóbrio, sem os recursos e artifícios de uma trilha sonora constante, sem a sua melhor vestimenta, sem a anestesia do álcool. Com seus medos e fraquezas. Você tem q lidar com você mesmo, você e suas próprias armas, sem efeitos especiais.

E você quase não suporta ficar sozinho. Precisa se diluir na 'galera' e sentir que é alguma coisa. Até o próximo fim de semana você estará vampirizado e desgastado e murcho, e não perde por esperar pela próxima festa... Over and over again.

Ainda faltam 4 dias para o fim de semana.

Não faço idéia de como distrairei minha vaidade até que sexta-feira chegue.

13.2.11

PQ, PORRA?

Pq eu tenho tanta dificuldade em elaborar certas coisas evidentes e gritantes?

Pq eu insisto em não enxergar a 'vida como ela é'?

Pq pq PQ?


PS: tô podre, um caminhão passou por cima de mim e tou toda roxa e inchada e marcada. Força de expressão, claro.

11.2.11

Chega de se guardar pra quando o Carnaval chegar

"O momento de comprovar na prática toda sua teoria é exatamente agora, por isso a tensão. Enquanto este momento prosseguir, sua liberdade será restrita, pois tudo obrigará você a provar a teoria na prática."

Chamou na xinxa.

Horóscopo me intimando pra prova prática.

(Hoje é sexta, faz sentido.)

Tudo bem que eu sou uma pessoa total teoria e sem o mínimo de senso prático, mas precisa pressionar? =P

Allons nous! (thanks, Neni)

I am the son
and the heir
Of a shyness that is criminally vulgar
I am the son and heir
Of nothing in particular…

10.2.11

Nos teus olhos também posso ver as vitrines te vendo passar

Os letreiros a te colorir

Embaraçam a minha visão
Eu te vi suspirar de aflição
E sair da sessão, frouxa de rir


Já te vejo brincando, gostando de ser
Tua sombra a se multiplicar
Nos teus olhos também posso ver
As vitrines te vendo passar


Na galeria, cada clarão
É como um dia depois de outro dia
Abrindo um salão
Passas em exposição
Passas sem ver teu vigia
Catando a poesia
Que entornas no chão

x

A fumaça embaraça minha visão, já deturpada por conta própria.
Os viéses tiram meus pés do chão e me fazem flutuar. Fantasiar o sublime.
Que de tão sublime é intangível à realidade terrena...
Só existe no meu fluido mundo interior. Só ali se faz verossímil.
O autocentrismo me impede de enxergar a realidade do lado de fora.
E eu vou continuar cismando; até que eu me arrebente.
Daí a gabriela estrebuchada que se vire. Agora eu só sei ser entranhas e vísceras.
Agora eu só sei ser toda impulso, toda intensa, toda latente, toda amor.

7.2.11

I say make time to dance alone with one hand waving free

- I've spent so much time thinking about all the answers to the problem, that I forget what the problem *actually* was.

[...]

- You know, there is nothing greater than deciding in your life that things maybe really are black and white.

5.2.11

livres associações e notas mentais

Oi. Hiato criativo. Verborragia nonsense mode on. Tipo escrever expressõezinhas em inglês é mto irritante e coisa de playboy que faz Yázigi, eu também acho. Mass, liguei o botãozinho do fluxo de consciência e das livres associações pra ver se eu alivio esse meu emaranhado de pensamentos bizarros (ossos do ócio...erer).
Notas aleatórias:
-Me disseram que eu procuro espelhos, não pessoas. Que tudo se resume a ego boost. Tá. Mas e aquela tiny little thing chamada alteridade? Acho normal a gente procurar nossa identidade no outro. Compreendermos o outro como diferente de nós, mas ainda assim nos reconhecermos nele. Faz parte da nossa humanidade, da nossa natureza. As músicas que nos tocam especialmente são aquelas que de alguma forma conseguimos 'subsumir' (remanescências de estudante de direito) à nossa realidade, fática ou psicológica, que seja. Da mesma forma, pessoas que nos tocam são aquelas com as quais compartilhamos uma sensibilidade comum, impressões comuns, gostos afins, blablabla whiskas sachê. Então nada mais normal do que eu tentar me enxergar nos olhos dos outros. Obviamente que isso não é única e exclusivamente o que eu procuro no 'alter'. Acredito, tb, que as vezes as diferenças podem ser muito fascinantes e podem nos proporcionar aprendizados muito mais intensos do que apenas a concordância e afirmação mútuas. Enfim, não sei bem pq eu comecei esse assunto, então, igualmente, não sei como finalizá-lo. Até pq não é algo q está bem finalizado e costurado na minha mente. Estou super aberta a mudar minhas convicções..
- Cara, eu sou assim. Meio bizarra, meio insana, meio excêntrica, meio camaleoa, meio intensa, meio cheia de vícios. Às vezes eu penso que tinha que tipo aplicar algo como regras da ABNT em mim e me tornar mais alinhada, polida, linear. Mas não rola, pq essa é a minha essência. E, naturalmente, pessoas muito normais e lineares e óbvias não atiçam muito meus sentidos, MAS, por outro lado, eu sinto uma certa admiração torta por pessoas que conseguem ser super racionais e controladas e, digamos assim, uníssonas. É uma admiração curiosa, como se essas pessoas fossem bichos exóticos que eu quisesse observar e estudar como vivem, como se relacionam, como se propagam. Mas não, eu não queria ser assim.
- Agora, por exemplo, é um momento em que eu queria segurar um pouco meus sentidos aguçados. Queria conseguir controlá-los e não me deixar levar. Queria poder racionalizar a situação e parar de ficar sonhando e me iludindo. Como diria CFA, finjo que não fantasio, mas fantasio, fantasio.... Tou só esperando a hora que vou quebrar a cara, hehehe. Mas pelo menos to sentindo o sangue quente correndo pelas veias.
- Nota mental: tentar não ser tão 'esponjinha'.

-Me encontro agora em uma Atlântida tomada por raios e trovões. Escrevo olhando para o mar e tomando um café feito com pó de segunda categoria hehehe. Combinei que sairia com minhas amigas no Jimbaranga... medo, medo de lá só tocar pagode e sertanejo, e medo de ter que dividir a mesma pista com crias da Geisy Arruda. Hahaha. Mas bóra. Vai ser engraçado e tá valendo. Vou colocar minha calça suplex branca e me sentir em casa (hã, mentira).

 - Nota mental 2: emagrecer 1,5kg até sexta-feira. Sem choro nem vela.

Inté.

ligação intempestiva

Tô me guardando pra quando o Carnaval chegar…’

Daí eu respiro fundo e vou aí buscar o resto das minhas coisas. Por favor, deixe tudo separado. E já vou avisando que não vou olhar pra trás quando tomar o embalo em direção à porta de saída.

Please don't fade and please don't cry, 'cause it's all white lies…’

3.2.11

Muçarela [2] (ou: ¿Por qué no te callas?)

Provérbio básico: "Há três coisas que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida"


Nota para a posteridade: não perder a oportunidade de ficar QUIETA.

Sério, se eu pudesse voltar atrás…

Que porra de papel é aquele que eu tava encenando??

Prusinferno.

2.2.11

Muçarela

Me aborrece um pouco o fato de este blog ser uma lata de lixo. Tudo de ruim eu amontoo desordenadamente aqui. Coitado, é bode expiatório. Era pra ser meu refúgio, mas virou um lixão de uma grande e complexa metrópole. Quem não me conhece, e me lê aqui, certamente infere que eu sou a pessoa mais desequilibrada e surtada ever. E, como bem se percebe, eu continuo usando esse blog só para infernizar. Dar vazão à minha rabugentisse existencial.

Outra coisa que me incomoda é o total descompasso entre o que eu escrevo aqui – logo, o que borbulha no meu mundo interior – e a pessoa que eu mostro ser lá fora. Concordo que uma das coisas mais difíceis da vida é a gente saber externalizar o melhor de nós e absorver o melhor que os outros nos propõem, mas eu ando me saindo total malsucedida nessa ‘tarefa.’ Eu simplesmente não sei aproveitar o melhor de mim e oferecer isso aos outros. Ou eu pareço uma retardada-faladora-de-bobagem-inveterada, que tipo não cultiva nada na cabeça além de merda (e acabo parecendo uma pessoa forçada e burlesca), ou eu me afiguro a um ser pesado, de uma profundidade e intensidade dramática sugadoras e insustentáveis. Cade a porra do meu equilíbrio, da minha harmonia? De uma forma ou outra, eu acabo me expondo, e só faço exprimir minhas piores versões. Agora, por exemplo, eu me sinto uma loser escrevendo. Uma pessoa perdida, frouxa, vagando fora de contexto pelo mundo. Mas eu preciso dessa catarse agora. Anyway, sinto que é necessário que eu passe por essa desconstrução de mim mesma e de certos ideais platôicos que eu pintava a respeito de mim para que, daí sim, eu possa construir algo de mais essencial e verdadeiro. Ocorre que esse ‘período de transição’ está sendo difícil de viver na prática, dia após dia, acordando, escovando os dentes, me olhando no espelho e percebendo que talvez eu não tenha nada de muito especial. E eu sinto que estou espantando as pessoas, as quais ou descompreendem completamente o que se passa, e acabam enxergando superficialmente a situação e tirando conclusões errôneas, ou, do contrário, compreendem, mas se assustam, se chocam, não aguentam e vão embora.

Acredito que preciso introjetar que deveras estou sozinha agora, e isso é necessário nesse momento, para que eu possa acessar corretamente meus desejos e construir uma imagem mais fiel e menos idealizada a meu respeito, bem como aprender a me aceitar assim, nua, crua e sem a tão conhecida e confortável “névoa”. Pronto, falei.

 

NOTA: Lembrar sempre que saber receber é uma das melhores formas de dar…