30.5.09

O meu amor...., site, desculpas esfarrapadas.

O meu amor tem um jeito manso que é só seu
E que me deixa louca quando me beija a boca
A minha pele toda fica arrepiada
E me beija com calma e fundo
Até minh'alma se sentir beijada

O meu amor tem um jeito manso que é só seu
Que rouba os meus sentidos, viola os meus ouvidos
Com tantos segredos lindos e indecentes
Depois brinca comigo, ri do meu umbigo
E me crava os dentes

Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz

O meu amor tem um jeito manso que é só seu
Que me deixa maluca, quando me roça a nuca
E quase me machuca com a barba mal feita
E de pousar as coxas entre as minhas coxas
Quando ele se deita

O meu amor tem um jeito manso que é só seu
De me fazer rodeios, de me beijar os seios
Me beijar o ventre e me deixar em brasa
Desfruta do meu corpo como se o meu corpo
Fosse a sua casa

Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz

(Composição do Chico que, pra variar, entende as mulheres como ninguém... quiçá como nem as próprias mulheres.)

Nesse friozinho e clima de Dia dos Namorados, vale muuuito dar uma passada no site da (do?) L'aqua di Fiori, que está com um 'hotsite' todo especial para o dia dos namorados, e o melhor, não apenas para casais, mas também para solteiros! - onde ir para se paparicar, festas, produtos para dar uma (ou um) de shoppaholic, além de ideias super legais! Nao, eu não ganho absolutamente nada para divulgar sites, eu tou indicando pq eu achei legal mesmo.

Eu estou muuuito longe de dar a atenção que eu gostaria para esse blog, mas eu realmente não tenho tempo, vivo estressada com a faculdade e nessas condições a produção criativa se torna praticamente impossível, principalmente pra mim, que faço isso por puro hobby. Daí ficar linkando sites alheios e textos alheios para compensar hehehe. 
Um beijão, que tenho festa hoje denoite (duas, aliás), e preciso agilizar a arrumação.

12.5.09

“Our love can do anything we want it to"

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Young Noah: You're bored Allie. You're bored and you know it. You wouldn't be here if there wasn't something missing.
Young Allie: You arrogant son of a bitch.
Young Noah: Would you just stay with me?
Young Allie: Stay with you? What for? Look at us, we're already fightin'
Young Noah: Well that's what we do, we fight... You tell me when I am being an arrogant son of a bitch and I tell you when you are a pain in the ass. Which you are, 99% of the time. I'm not afraid to hurt your feelings. You have like a 2 second rebound rate, then you're back doing the next pain-in-the-ass thing.
Young Allie: So what?
Young Noah: So it's not gonna be easy. It's gonna be really hard. We're gonna have to work at this every day, but I want to do that because I want you. I want all of you, for ever, you and me, every day. Will you do something for me, please? Just picture your life for me? 30 years from now, 40 years from now? What's it look like? If it's with him, go. Go! I lost you once, I think I can do it again. If I thought that's what you really wanted. But don't you take the easy way out

[ quotes from The Notebook / Diálogo do filme The Notebook (não gosto do título em português, desvirtua a beleza do filme) ]

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- "The best love is the kind that awakens the soul and makes us reach for more, that plants a fire in our hearts and brings peace to our minds. And that's what you've given me. That's what I'd hoped to give you forever."

♥ Je t’adore ♥

3.5.09

Sobre pequenos preconceitos, mentes abertas, Divã e coisas afins


Logo que saio do cinema, adoro discutir sobre o filme que acabei de assistir, porquanto assim posso expor as opiniões e feelings que tive, e ouvir as da(s) outra(s) pessoa(s). Nesses momentos, geralmente, eu percebo que não fui apta a absorver com clareza ou a sentir com suficiente sensibilidade todas as mensagens que certos filmes são capazes de nos proporcionar. Especialmente se a minha companheira no programa é a minha mãe, que tem uma maneira de sentir e de se tocar com as informações recebidas (sejam filmes, livros, quadros, etc.) peculiarmente refinada, vale dizer, tem enormes sensibilidade e capacidade de percepção.

E assim eu e ela, este fim-de-semana, entre um gole de vinho e outro, conversávamos sobre um filme brasileiro o qual tínhamos acabado de ver – Divã, adaptação do livro homônimo da escritora gaúcha Martha Medeiros, a quem tenho grande admiração. O filme não é daqueles que a gente sai super sensibilizada, ou daqueles que nos provocam super epifanias e mudam nossa vida. Mas é um filme simples, leve, divertido, que se não nos atiça lágrimas, atiça risadas – das mais gostosas. Eu não tinha nada de muito profundo ou original a comentar sobre a obra, mas minha mãe, com suas naturais empatia e sensibilidade, acrescentou: “engraçado né, quando a gente se depara com dois extremos, temos a tendência a estigmatizar, julgar um dos dois, e a nos apegar ao outro”. Sábias palavras.

No caso em epígrafe, ela estava se referindo à personagem principal e sua melhor amiga, [ATENÇÃO, A PARTIR DAQUI O TEXTO CONTEM SPOILERS DO FILME “DIVÔ] as quais eram completamente diferentes: uma era super aberta, a outra mais bitolada ao seu mundinho; uma era aberta, arrojada, e a outra era conservadora, quase ortodoxa; uma achava que traição não era problema, a outra achava o fim do mundo; uma era super independente e achava que o seu marido não era ‘dela’, apenas fazia parte de sua vida (afinal, ‘gente não é dona de gente’), e a outra praticamente vivia para o marido, achando a infidelidade a coisa mais horrível do mundo.

Simplesmente lendo essas informações, você não tem tendência a julgar uma delas como sendo errada, e se apegar à outra? Eu, naturalmente, fazendo parte de uma geração nada careta, e me considerando, bem aberta, tive a tendência imediata de estigmatizar a amiga conservadora como mulherzinha/submissa/ultrapassada/coitada, e a comprar a causa da personagem principal, arrojada, moderna, ousada, espevitada, quase libertina. Já durante o próprio filme me dei conta de como havia sido ridícula (e de como eu não era tão mente aberta assim), e sim de que tudo é uma questão de contexto: a personagem moderna e arrojada estava feliz, sendo ela mesma, em seu contexto, da mesma forma que a amiga conservadora, casada, dona-de-casa, que vivia para o marido, era muito feliz e realizada em sua vida e suas ambições (por menores que essas possam parecer aos olhos de pessoas como eu, que pensam bem diferente). É uma questão de respeito e de contexto.

O bom do filme, e que me surpreendeu positivamente, foi justamente mostrar que não há posição certa ou errada: não teve uma das duas que se deu mal, não houve final moralizante: mostrou que ambas foram felizes com as ambições que perseguiram e com as idéias e concepções de vida que julgavam corretas.


OBS. NADA A VER: reflexão total realista da super diva MARILDA (de A Grande Família): “Homem é tudo igual, até quando é diferente”. Hahaha. Fato!
UPDATE:

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2.5.09

Um pouco de reflexão às vezes é 'bão'

Eu já estava com a tal da reflexão em processamento nos meus tico e teco de lôra, quando li neste blog a seguinte frase: "90 PEOPLE GET THE SWINE FLU AND EVERYBODY WANTS TO WEAR A MASK. A MILLION PEOPLE HAVE AIDS AND NO ONE WANTS TO WEAR A CONDOM" ("90 pessoas pegam a gripe suína e todo mundo quer vestir a máscara. Um milhão de pessoas tem AIDS e ninguém quer usar camisinha"). Simplesmente perfeita a analogia.

Mais cedo tinha conversado com meus pai à respeito, e ele ironizou: "é, todo mundo preocupado em se vacinar da gripe suína e da febre amarela, seriam mais sãos se quisessem se vacinar de 'acidente de trânsito'" (um mal que mata, dia após dia, muito mais gente do que gripe suína ou febre amarela, que é só o que se fala na mídia agora).

Reflexões que podem ser extraídas do que expus. Primeiramente, a volubilidade da mídia, "mídia líquida", bem como do povo, sem memória, que elege um assunto para ser o centro das atenções durante um certo período (geralmente um período bem curto, pois logo os holofotes se direcionarão para outro escândalo). Naturalmente, com exagero e sensacionalismo. Assim foi com o caso Isabela Nardoni, por exemplo, e assim está sendo com a gripe suína agora. Você abre qualquer jornal ou liga qualquer canal de TV, principalmente a Globo, e só se fala nisso: coberturas 24h , plantões jornalísticos, enfim, todo aparato possível e impossível, imaginável e inimaginável sobre o assunto elegido. O povo fica todo preocupado com isso, todos comentam, é o assunto de qualquer roda. Neste período em que certo assunto sensacionalisticamente está sob os holofotes, esquece-se o resto. Aquilo que era o assunto de ontem? Não lembro não... quero mesmo é saber da gripe suína, que horror, vamos fazer uma ONG sobre isso?

É uma alienação total, uma falta de memória, e uma falta de senso crítico também. Hello, você está está tão preocupado em vestir uma máscara fashion contra a gripe suína, esqueceu do casal Nardoni? Da Maddy? e o Mensalão, ainda lembra o que é isso? Enquanto isso, coisas muito mais graves seguem aí, aumentando em progressão geométrica, e ninguém faz nada. O único mal da humanidade é a gripe suína.

A gente quer vacina da gripe suína, a gente quer alguém nos dando remedinho na boca, nos dando agulinha com anti corpus, mas não tem competência pra usar camisinha quando vai transar e de não beber quando vai dirigir (lembra de AIDS e acidentes de trânsito? que matam diariamente muito mais do que a porra da gripe suína?). Quando a gente tem que estar no polo ativo, a gente não consegue, por mais simples que seja. E agora a gente chora com as criancinhas que morrem de gripe suína e fica vendo o dia inteiro Plantão da Globo sobre as pessoas usando máscaras no México? Ah, tenha dó.

1.5.09

A quem interessar possa... (Revogação total da Lei de Imprensa)

Passadinha rápida só pra uma notificação: a quem interessar possa (na verdade isso deveria interessar a todos os brasileiros, mas tudo bem), o Supremo, nessa quinta-feira, revogou totalmente a Lei de Imprensa, editada em 1967, quando o Brasil vivia sob a ditadura militar.
Bafão!!

Beijocas e até mais.