7.1.08

poema torto de cabeça pra baixo sem rima e sem porquê

Saudosa do aconchego, da intensidade, do acalento, que sabe onde reencontrar. Os olhos fundos, infundos, sem porquê. O olhar sem fundos, raso, oco, blasé. E a falta...a falta não sabe do quê.

Deitada no chão do quarto, em posição fetal. Os olhos vermelhos do choro e da fumaça, e as olheiras das noites mal-sonhadas.

Ela é tão banal.

Inspirado em Fermina Daza.

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