18.12.08

Dicotomia Temperament/Caráter e... FELIZ NATAL!

PhotobucketOie! Tô passando voandoo por aqui, acabei de chegar de um trabalho suuuper cansativo e estou super atrasada (vou ao cinema assistir Queime depois de Ler), mas tenho que dar uma satisfação né! risos.
Dei uma pesquisada, e encontrei a resposta do post passado... quer dizer, encontrei uma resposta que, pelo menos pra mim, satisfaz. A alma ilimunada em que eu busquei ajuda chama-se Diogo Lara, um psiquiatra especializado em humor e temperamento. Não, eu não fui até o consultório dele. Comprei um livro, chamado "Temperamento Forte e Bipolaridade - dominando os altos e baixos do humor". Neste, inesperadamente, encontrei uma teoria convincente sobre nossa personalidade. O que Diogo faz é o seguinte, sinteticamente: ele, com base em estudos e análises epidemiológicas psiquiátricas, faz uma divisão entre "temperamento" e "caráter". Assim:

"O temperamento, que também conhecemos por "gênio", está ligado às sensações e motivações básicas e automáticas da pessoa no âmbito emocional. É herdado geneticamente e regulado biologicamente e pode ser observado nos primeiros anos de vida. (...)

Enquanto o temperamento tem a ver com este plano emocional básico do indivíduo, suas sensações e motivações, o caráter decorre mais das experiências e modelos que formam nossas memórias e padrões psicológicos (caráter nesse contexto não significa somente boa índole ou valores morais sólidos).

O temperamento define o que mais naturalmente se salienta no mundo para cada um e influencia os tipos de experiências em que nos envolemos e como reagimons instintivamente a elas. A interpretação destas experiências gera um significado que por sua vez lapida a expressão do temperamento, que é o caráter. Assim, é claro que o temperamento e o caráter se influenciam e interagem e nem sempre é fácil diferenciar o que provém do caráter e o que provém do temperamento. A combinação deste temperamento com o caráter que se forma pela experiência é o que definimos como personalidade." (pgs. 13/14).

Essa teoria me satisfez bastante, ainda mais por sua credibilidade, uma vez que encontra fundamento na Psiquiatria.
Agora tenho que partir... Viajarei amanhã e ficarei fora por uns 8 dias. Então queria aproveitar o momento pra desejar um FELIZ NATAL, e agradecer a todos que lêem esse humilde blog, que passam de vez em quando por aqui e também os que estão lendo pela primeira vez. UM BEIJÃO!

9.12.08

A NATUREZA DA NOSSA PERSONALIDADE

Estava refletindo sobre a natureza da nossa personalidade. Mas não consigo me decidir entre duas possibilidades.

Seria a nossa personalidade:

1) um comportamento, e, sendo assim, uma escolha? Ou seja, algo facilmente mutável?
2) Algo intrínseco a nós (que nasceu conosco, está gravado em nosso DNA)? Que constitui nossa natureza e, por conseguinte é, para não dizer impossível, muito difícil de mudar?

Esse ponto adentrou meus pensamentos de forma meio devastadora, uma vez que sinto na pele esse dilema! Fico me perguntando até que ponto eu deveria mudar alguns aspectos da minha personalidade, e até que ponto eu deveria “me respeitar”, aceitando que são certos “defeitos” os quais fazem parte do meu jeito de ser, da minha natureza. O limear é estreito!

Adoraria que vocês dessem suas opiniões. Um beijão!

OBS: uhuul, o semestre acabou, estou de “férias”! As aspas são em função de eu ter que passar o período de veraneio inteiro em 'Forno' Alegre, haja vista meu trabalho!

6.12.08

MALLU MAGALHÃES: bebendo Toddynho e falando merda

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Pára o mundo. Será que eu sou a única pessoa da face da Terra que acha que esta menina tem sérios problemas? Que precisa urgente de um psicólogo?

Minhas desconfianças se agravaram – e viraram certezas – após ler a
entrevista que ela deu à Revista Época. A guria não foi capaz de responder claramente nenhuma pergunta que faziam a ela. Parecia que falava grego. O repórter fazia uma pergunta, e ela começava a viajar na maionese, falar umas bobagens, enfim, não falava coisa com coisa. Gize-se: enquanto respondia, ela “comia sua merenda com Toddynho”.
Alguns segmentos dessa merda ininteligível (obs: são apenas trechos que eu quis frisar, e as questões não estão em ordem):


ÉPOCA SÃO PAULO - Todo o hype inicial em torno do seu nome acabou alimentado, no paralelo, a implicância de muita gente com seu trabalho. Você sentiu esse outro lado?
(...)As pessoas que não dão chance ao coração perdem as coisas. Elas se deixam enganar pelo medo de serem enganadas. A gente não pode ter esse medo. Ser enganado nem sempre é ruim. Eu, pessoalmente, me deixo ser enganada. Milhares de coisas estão por aí e são passageiras, mas são admiráveis e divertidas de se dançar, nem que seja uma noite.

Você sai pra dançar?
Dentro de mim, lógico.

O que mudou?
(...)Será que se pode ser um adulto feliz? Talvez. Acho que o mundo é completamente talvez. Eu sempre quis fugir com o circo, mas nunca pude fugir.

Fugir literalmente?
É, entrar em um ônibus e fugir com o circo. Queria poder pintar, fazer os cenários, as roupas, colocar o coração deles ali.

Faz tempo que você pinta?
Desde antes da música. (...) Eu nunca pensei que fosse ser artista. Achei que fosse ser veterinária ou assistente social. Ou motorista de ambulância.

Outros segmentos:

“Eu vou ter minha vivência, um dia. Mas tenho outros machucados. Nasci num contexto e não posso relutar contra ele – ainda que dentro de mim eu relute.”

“Eu não queria estudar, não queria fazer parte da classe social na qual nasci, por exemplo. Se pudesse optar, estaria vivendo de outro modo.”

“Queria poder morar no meu apartamento, eu sozinha, um gato e meu devido amante.”

“É muito bom chegar perto das pessoas que você admira. Por isso eu sempre quis ser jornalista. Queria fugir com o circo para entrevistar as pessoas na viagem.”

“Eu falo coisas sujas e que podem parecer estranhas quando ditas por uma pessoa na minha posição física tanto em inglês quanto em português.”

“Fiquei com medo quando meu produtor veio com essa onda de querer um produtor no disco. Não conheço nada do ramo. Passei dias e noites refletindo – e eu não sou disso, prefiro gastar esse tempo sentindo.”

Tá, chega de tanta asneira, me mata com a faca da cozinha de uma vez!

Em todas as perguntas, Mallu Magalhães fazia questão de salientar o quanto ela é diferente dos outros jovens, o quanto “foi uma adolescente excluída na escola” (ops, como assim foi uma adolescente? Ela é uma criança!), sempre exaltando seu gosto musical como um troféu. Tudo com um tom hiperesnobe.


O mais impressionante é que a maioria das pessoas acha um máximo toda essa asneira que ela fala!! Acham super cool, cult no úrtimo!! Se parassem pra ler as coisas que ela fala, iam ver como ela simplesmente é incapaz de falar coisa com coisa... Gente, acordem, essa garota não passa de mais uma grande, e bem sucedida, invenção da mídia.

Faço minhas as palavras de alguns comentários (os poucos comentários sãos) deixados no site da Época:

“Mallu Magalhães é ou se faz de retardada. Interessante a parte que ela diz: "Eu não queria estudar, não queria fazer parte da classe social na qual nasci, por exemplo. " Preferi o que srta Mallu? viver numa favela , para poder ter um motivo para sua "melancolia " nas suas letras idiotas?” (Cyr - SP/São Paulo - 05/12/2008 09:04:12)

“Minha primeira impressão dela foi de pena, e, sinceramente, continua sendo. Ela com essas respostinhas metidas a geniais, e que de geniais, nada têm. Quer se passar por misteriosa, a guriazinha, alguém que tem muito a dizer, mas não consegue responder a uma só pergunta sem fugir do assunto ou mencionar os pais. Outra coisa que me irrita muito nela também é o fato dela expor os gostos musicais como se fossem troféis, falando em Johnny Cash e Bob Dylan como se fosse a única adolescente no país que sente repugnância por funk. Não acho que a música dela seja rica, sinceramente; pelo contrário, me irrita. A voz é fraca, não me passa sentimento, como ela tanto gosta de ressaltar, me passa alienação e a hipocrisia de uma guria boba que se acha adulta.” (Fernanda - RS/Porto Alegre - 04/12/2008 23:51:47)

“Ajudem ela a responder coisas coerentes...não dá para ler.Dançar para dentro...seria ela a revolução do pensamento? bah...tem uma coisa que eu não entendo nela...sei não...muito estranha!!!ajudem-na,perguntem...o jeito que ela fala dos pais...esse negócio de homem mais velho me cheira a fuga psicológica,ajuda, etc.” (MICHELLE - RS/Porto Alegre - 04/12/2008 18:37:14)

“Meu Deus! quanta arrogancia e prepotencia, ja vejo o fim dessa pobre alma, drogada fazendo um show por mes e terminando no superpop comentando como saiu das drogas se internando na clinica do Rafael Ilha, da valor aos teus pais imbecil,belo exemplo ta dando pras adolecentes "entrando em lugares que só maiores de idade entram" os pais devem ta desesperados,coitados.”
(mila - RJ/Mesquita - 03/12/2008 05:39:05)


E a pergunta que não quer calar: o que tinha nesse Toddynho??

OBS: Marcelo Camelo caiu MUITO no meu conceito... não por namorar a Mallu, mas por ter dito que a menina “mudou sua forma de ver a música, de compor”. Que decepção, hein Camelo?