22.3.11

diversos

Eu e a minha amiga caminhando no campus centro da UFRGS, lindas, morena/ruiva, desfilando sob o sol do outono, e eu, continuando a nossa conversa de indignação a respeito do plantel masculino, muito dignamente largo a seguinte frase:

- Pois é né, a gente faz tudo, tudo, e eles não nos pagam...

Sim. Exatamente isso. Eles não nos pagam. DIGNIDADE PRA QUE, NÉ?
WTF?
Sério, de onde eu tirei isso? Qualquer pessoa diria que é um ato falho.
Sorte a minha que é uma colega-amiga que me conhece bem e não me julgou. Do contrário, aposto que a coleguinha deixaria quieto, e amanhã na aula sentaria na cadeira mais longe de mim possível.

*
Se não fosse a parceria dos amigos, se não fossem as risadas que eles me provocam, no meio da rua, no meio da aula, no meio do breu que eu construí pra mim... Eu ainda estaria aqui, eu ainda seria eu, mas na minha pior versão.
*

Eu encontrando ele na faculdade. Meu colega, depois de um verão inteiro sem contato. Eu sabia que não ia ser chato, só estranho. E até que não foi estranho. Rolou sorrisinho, abracinho, manifestação de saudadinha. Ele contando as novidades e eu fingindo que ouvia, enquanto na verdade tava mais preocupada em dar uma olhada nele. Me perdi um pouco no nariz, nos olhos, na boca, dei uma conferida na roupa e na expressão corporal. Igualzinho. Estranho reencontrar. Afinal ele me parece um estranho agora, e é curioso pensar que já tivemos intimidade. Não sei, não sei se a gente conseguiria ser amigos. Da minha parte, sim. Ele é uma das pessoas mais interessantes que eu conheço, sem dúvida. Masssss. Hm. O tempo dirá.

*
Acho impressionante a sensibilidade de algumas pessoas, que tem o dom de falar palavras doces na hora certa -e na medida certa - e ajudar a curar feridas. Obrigada pelos comentários =)

3 comentários:

Bruno disse...

E a ruiva da primeira história é uma com sobrenome de estrela?

G. disse...

certamente. hahaha =]

Bruno disse...

Pois suspeitei desde o princípio. ;-)